Como reduzir as parcelas do financiamento?

Existem algumas opções para renegociar o valor das parcelas do seu imóvel ou veículo, mas nem todas são vantajosas.

Existem algumas opções para renegociar o valor das parcelas do seu imóvel ou veículo, mas nem todas são vantajosas. Uma delas é a portabilidade de crédito imobiliário, ou seja, transferir a dívida para outra instituição financeira. Essa portabilidade foi regulamentada em 2014 e permite que quem já contratou um financiamento, possa migrar o saldo devedor para outro banco que ofereça ao cliente uma taxa de juros consideravelmente menor. 

No entanto, ao realizar esta prática, não é permitido aumentar o prazo para quitar o pagamento, nem o valor financiado. Além disso, existem custos adicionais, como em cartórios, para poder realizar a troca. Se a redução das taxas for superior a 0,5%, a mudança pode não compensar.

Ao assinar o contrato de financiamento do veículo, o consumidor já recebe o instrumento impresso, nele tendo sido acrescido apenas seus dados pessoais, o valor do financiamento, a quantidade de prestações e o montante de cada uma delas. Isso acontece de modo diferente do acordado e ao contrário da lei, ou seja, o consumidor foi aderente na relação negocial, onde sua vontade não existiu. 

Taxas de juros abusivas e redução de parcelas do financiamento

Alguns bancos têm, por prática, elaborar contratos de difícil entendimento do consumidor e, ainda, cobrar taxas de juros e outros valores sem amparo legal. Diante desse tipo de situação, onde só resta ao consumidor encontrar meios para continuar com o financiamento e não sair no prejuízo. Um deles é justamente a redução das parcelas do financiamento, que deve ser feita de forma cautelosa, para que o interessado não caia em nenhuma outra ‘armadilha’. 

Se o consumidor perceber que o valor total do financiamento do seu veículo será maior que 20% do preço do carro à vista, já está configurada a onerosidade excessiva, ou seja, uma cobrança acima do valor legal. 

Assim, torna-se não apenas necessário, mas um direito do consumidor, rever o valor das parcelas e reduzi-las , para que não haja complicações e deixe de ter condições de pagar o valor acordado.

Renegociar o débito com o banco também pode ser uma opção. Com a crise econômica, todos sofrem com ela, inclusive os próprios bancos. E esse contexto pode fazer com que as instituições financeiras tenham maior flexibilidade para negociar prestações em atraso ou até conceder algum tipo de carência para que o devedor consiga realizar o pagamento mensal.

Lembrando que, de qualquer maneira, sempre vale o que está previsto no seu contrato. O banco não é obrigado a negociar e essa opção não é tão simples e facilmente disponível.

Quem não paga as parcelas que deve, perde o imóvel ou veículo mais rápido. Isso porque o banco retoma a propriedade sem que haja necessidade de uma ação judicial. Vender o imóvel é também uma forma de quitar o financiamento, mesmo adiando o sonho da casa própria. Após isso, você pode comprar um imóvel mais em conta, que não pese no orçamento e que seja possível de pagar as parcelas sem dores de cabeça. 

Inclusive, você pode até conseguir alguém que possa comprar parte do seu imóvel, ao invés de vendê-lo por completo. No entanto, essa pessoa precisa ter garantias legais dessa operação, entrando com um reforço da venda do financiamento ou comprando à vista parte do imóvel. De ambas as formas, a operação precisa da autorização do banco.

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