Atualmente, mesmo em meio à pandemia, o mercado imobiliário vem crescendo, e aquisição de bens também. Para muitos, realizar um sonho precisa de um dinheiro que não pode ser poupado durante os anos. Sendo assim, é necessário se socorrer aos bancos para tentar algum tipo de empréstimo bancário. Se o seu objetivo já possui destino certo (abrir uma empresa; comprar um carro zero; etc), pode ser feito o próprio financiamento.
Para que isso se torna possível, o usuário busca o banco tornar o sonho palpável. Diante disso, para realizar tanto um empréstimo como um financiamento, quando o valor é demasiadamente alto, é mais do que comum que o banco faça um pedido de garantia de dívida, e na maioria das vezes essa garantia será a sua casa.
Confiante de que você conseguirá pagar o parcelamento (seja do empréstimo como do financiamento), você não pensa duas vezes e assina logo o contrato para desfrutar logo do negócio jurídico que acabou de ser celebrado. Mal sabe você que pode ter acabado de ter feito a pior besteira de sua vida. Dar um imóvel em garantia é extremamente perigoso, ainda mais quando essa dívida perdura por anos.
Dizemos isso pois ao longo dos anos, várias coisas podem acontecer, inclusive você passar por uma crise financeira. É claro que se pensarmos assim nunca adquirimos nada pois não sabemos mesmo como será o amanhã. Porém, devemos tomar algumas atitudes mais prudentes.
Dar um imóvel em garantia da dívida é arriscado, e deve ser uma das últimas opções para que você venha aceitar essa forma de transação com a instituição financeira.
Feita essas considerações iniciais, queremos passar para você leitor, alguns mitose verdades sobre esse tema, mais especificamente os mitos e verdades relacionados ao empréstimo bancário. Vamos lá!
O primeiro mito é de que o banco com essa prática tem a intenção de tomar o seu imóvel. Por mais arriscado que seja, é claro que a vontade do banco não é ter que tomar o seu imóvel. O banco quer que você pague o parcelamento do empréstimo sem que haja maiores problemas.
Outra justificativa de que o banco não quer o imóvel como primeira opção, é porque a partir do momento em que o imóvel passa a ser dele, automaticamente as obrigações advindas dele também. Isso quer dizer que o IPTU, o condomínio, e possíveis gastos com manutenção do imóvel passam a ser do banco.
É por isso que de maneira rápida tenta-se levar esse bem a leilão, para que o banco possa com a venda do imóvel reaver o valor integral do que lhe é devido.
O segundo mito, é de que somente seu próprio imóvel pode ser usado como garantia da dívida. Qualquer outra pessoa pode, desde que concorde com tal ato, dar o imóvel em garantia de dívida de terceiro. Dessa forma, além da assinatura do usuário que está realizando o empréstimo bancário, constará também no contrato a assinatura do garantidor.
Com isso, vamos agora passar a você verdades sobre dar um imóvel em garantia de uma dívida.
A primeira verdade, é de que quando você dá um imóvel em garantia de uma dívida, os juros desse contrato serão bem menores. Isso acontece pois há uma legítima segurança do banco em que caso você não pague o empréstimo conforme o combinado, terá o seu imóvel que é mais do que suficiente para cobrir sua dívida junto a ele.
A segunda verdade que queremos apontar, é que mesmo diante de tal operação, ela só se torna possível com comprovação de renda do usuário que deseja realizar o empréstimo. Esse requisito pedido pelos bancos é totalmente justificável pois serve como parâmetro para se verificar se aquela pessoa possui meios de pagamento.
A terceira verdade, e última que queremos citar hoje, é de que não é possível dar o mesmo imóvel como garantia de uma dívida. Imagine se isso fosse possível e você acabasse por ficar devendo para dois credores. Haveria uma legítima disputa, cada um querendo cobrir a sua cota parte. O grande problema é se o imóvel não cobrir as duas dívidas. É por esse motivo, que o legislador pensou e definiu por bem que o mesmo imóvel não poderá ser usado duas vezes como garantia de dívidas diferentes.
Mesmo com o poder de crédito das instituições, é uma atitude razoável protegê-las em situações como essa. Caso contrário seria grande os prejuízos, já que qualquer pessoa poderia realizar diversos empréstimos dando um mesmo imóvel por garantia, e teríamos vários credores. Mas, ainda bem que não é assim.
Essas foram as nossas dicas de hoje. Nossa intenção é te alertar para que você pense muito bem antes de dar um imóvel em garantia de uma dívida. A partir do momento em que você faz isso, está correndo o risco de perder o imóvel em qualquer momento.
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